Conheça Japeri

O município de Japeri localiza-se no Estado Rio de Janeiro e faz parte da Baixada Fluminense. Cercado de belezas naturais, a cidade encanta seus moradores e visitantes por sua exuberante natureza, ideal para prática de esportes radicais, que contrata também com seu potencial para turismo ecológico.
Japeri irá despertar o espírito aventureiro que existe em você!
Antes de se chamar Japeri, as terras onde fica localizada nossa cidade foram chamadas inicialmente de Engenho de Pedro Dias e logo em seguida de Belém e faziam parte da grande seismaria de quatro léguas contíguas e continuas, na Freguesia da Sacra, Família do Caminho Novo de Tinguá. Toda a área havia sido concedida a Inácio Dias Velho da Câmara Leme.
Com sua morte, as terras foram divididas e couberam aos seus netos Pedro Dias Macêdo Paes Leme, Marquês de São João Marcos, as situadas a oeste do rio Sant’Ana e, ao Marquês de Quixeramobim, as situadas a leste do mesmo rio. O primeiro núcleo de povoamento na área formou-se ao redor da capela dedicada ao culto de N. Srª. De Belém de Menino Jesus. Com o ocorrer doas anos aquele pequeno núcleo rural, desenvolveu-se lentamente, transformando-se num modesto povoado, após ali, chegaram os trilhos da Estrada de Ferro Dom Pedro II (RFFSA), cujo tráfego e estação foram inaugurados em 08 de novembro de 1858. O governo provincial, para melhor atender à população local, inaugurou em 1872, a primeira escola da então Belém.
Dez anos depois, o local, já despontava como promissor núcleo populacional do município de Nova Iguaçu. Em 28 de abril de 1952, pela lei nº 1.472, a área foi eivada a condição de distrito, ganhando finalmente o nome de Japeri. Mas segundo dados do Instituto Histórico e Geográfico, do Brasil, o nome de Japeri surgiu, a partir de janeiro de 1947, dado pelos Bandeirantes paulistas, responsáveis por sua fundação e que permaneceram em seu território por quase dois séculos. A palavra Japeri, é de origem indígena e denominava uma planta semelhante ao junco, que flutuava nos pântanos da região.
Com a erradicação das lavouras cafeeiras no Brasil, no final da década de 60, o fluxo migratório se acentuou constituído do ex-colonos vindos do sul do Espírito Santo, Norte Fluminense e Zona da Mata de Minas que vinham em busca de trabalho e melhores condições de vida. Com mais de 100 mil habitantes, servia de cidade-dormitório, onde e média salarial girava em torno do mínimo.