As comemorações pelo Dia Internacional da Mulher já começaram em Japeri. Na terça-feira (06/03), profissionais de vários setores da Prefeitura participaram do 1º Seminário sobre Violência Doméstica e Sexual. O encontro aconteceu no auditório da Unidade Mista de Engenheiro Pedreira (UMEP), no bairro Mucajá. A iniciativa foi da secretaria municipal de Saúde (SEMUS), através do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente (PAISMCA).
“Todos os anos comemoramos o Dia Internacional da Mulher, mas desta vez queríamos fazer mais. O debate deste tema tem como objetivo formar uma rede de proteção à mulher, com a participação das diversas secretarias. A prefeitura está investindo muito no programa Saúde da Mulher, com capacitação de profissionais e implantação e desenvolvimento de vários projetos. Outra preocupação da atual administração foi estruturar as equipes do programa Estratégia Saúde da Família, que possui agentes que são nossos multiplicadores dentro das comunidades”, destacou o secretário de Saúde, Fábio Stasiaki.
O tema foi debatido por representantes do PAISMCA, da delegacia de Políticas Públicas para a Mulher, do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e dos conselhos municipais.
“Nosso município deu um grande passo em relação à violência doméstica e sexual contra a mulher. Em 2010 implantamos o Sistema de Informação de Agravos de Notificação, e hoje podemos não somente levantar estes números e identificar os casos como enviar para tratamento e atendimento psicológico. Outra conquista da prefeitura foi a aprovação, em dezembro de 2011 pelo Ministério da Saúde, do Projeto de Prevenção de Violência Doméstica, Sexual e Promoção da Saúde Estimulando a Cultura da Paz”, lembrou a coordenadora da PAISMCA, Ruth Valentin Doro.
O encontro contou com palestra da mestre em direito Raquel Niedermeyer, que falou sobre “A Trajetória Jurídico Legal da Mulher Brasileira em Busca da Igualdade de Gênero”. “As mulheres lutaram para terem seus direitos garantidos, baseadas na igualdade com os homens. Hoje é reconhecido que temos que ter tratamento diferente e garantir direitos diferentes para proteger a mulher. Através disso foram criados instrumentos de defesa, como o juizado de violência doméstica e familiar e a criação da Lei Maria da Penha”, ensina Raquel.
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